A casa vazia. A alegria encolhida atrás da porta do banheiro. Sinto-me sozinha.
Penso em você.
O mundo é dos pares. Sou ímpar.
Não tenho lugar.
Tento pensar em outras coisas, mas o pisca-pisca intermitente diante da sacada não me deixa concentrar.
E além de tudo tem você.
E seu silêncio.
Seu sumiço diplomático.
Não sei dizer amém para a crueldade impune.
Esqueço-me de que é natal, ou quase.
Mas, agora já é tarde.
Gilvânia Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário