segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Cartas a um desconhecido

PWN, Dezembro de 2017
Oi!
As coisas por aqui andam complicadas. Já escrevi cartas ( que ninguém irá ler), crônicas, poemas. Tudo em vão.
O silêncio incomoda muito.
O tempo está matando você aos poucos.Diria até que é uma espécie de homicídio lento, no entanto, real.
Durante as primeiras semanas achei que daria notícias. 
Sempre acreditei que quando queremos uma coisa, damos um jeito de conseguir. A esperança morreu faz tempo.
Só espero que esteja bem. E como não encontro explicação para seu silêncio, comecei a esquecê-lo. Mas, é difícil porque volta e meia alguma coisa me faz lembrar você. Hoje sei: fazia parte da minha vida.

Gilvânia Souza.

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