Amanhece.
Sob o céu encandescente, o azul se espalha vivo e ardente. Até parece um imenso
largo ao inverso. Para onde ir? Fugir de novo? A terra esfarelada sob seus pés
traz à lembrança de que há tempos a água se foi junto com a última esperança.
" Veio do pó e ao pó tornará!" Essas palavras fazem eco na aridez de
sua alma, embrutecida pela dor e pelas consecutivas perdas.
Na torneira enferrujada pelo desuso, nenhum pingo! Nenhuma gota sequer! Meu Deus? Onde está? Por que nos condenou a morrer nessa terra estéril, seca e nua?
Seu olhar cansado e tristonho procura alguma coisa. De repente, pousa no chapéu puído pelo tempo e pelo uso que fizera desde a última vez que tivera de...Os olhos se enchem de água. Já aprendera a gostar desse lugar.O filho pequeno ainda dorme sereno.Mas, é chegada a hora. Hora do abandono,do recomeço, do sonhar de novo com outras terras e talvez algum amor.
Lá fora, a imensidão azul ainda assusta. Nenhuma nuvem no céu. Somente o fraco ruído de passos vacilantes que se afastam por entre os restos da morte à sombra de um roto chapéu.
Na torneira enferrujada pelo desuso, nenhum pingo! Nenhuma gota sequer! Meu Deus? Onde está? Por que nos condenou a morrer nessa terra estéril, seca e nua?
Seu olhar cansado e tristonho procura alguma coisa. De repente, pousa no chapéu puído pelo tempo e pelo uso que fizera desde a última vez que tivera de...Os olhos se enchem de água. Já aprendera a gostar desse lugar.O filho pequeno ainda dorme sereno.Mas, é chegada a hora. Hora do abandono,do recomeço, do sonhar de novo com outras terras e talvez algum amor.
Lá fora, a imensidão azul ainda assusta. Nenhuma nuvem no céu. Somente o fraco ruído de passos vacilantes que se afastam por entre os restos da morte à sombra de um roto chapéu.
Gilvânia
Souza.
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