no silêncio do horizonte.
Acho que caminha dentro de mim também, com pés descalços, passos leves para não acordar os sonhos
que insisto em adormecê-los.
O lago, numa visão quase surreal se estende pelas frestas do meu portão e aos poucos se funde com a
imensidão de um céu azul, que tantas vezes abrigou meus pensamentos andarilhos, minhas orações silentes, meus olhares vazios, de Capitu.
Não!
Não é tristeza o que sinto. Sinto a paz que renasce aos primeiros pingos da chuva. Chuva de verão. Chuva do caju...a rejuvenescer a esperança já esmaecida no coração vermelho - alaranjado do semeador.
A tarde caminha lá fora.
A vida renasce aqui dentro.
Por onde andará o meu Amor agora?

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