Asas sobre o abismo.
Pés descalços em nuvens azuis.
Lá embaixo, os aldeões em festa:
vozes
danças
cantigas - quase medievais
amores ancestrais
imemoriais.
Aqui
Tudo é sereno.
A liberdade é azul.
Traz seu rosto em cada traço,
suas palavras,
seu olhar de montanhas e vales: pontilhado de silêncios e sonoras risadas.
Os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte. É hora de partir.
Pra onde?
Não sei!
Mas sei que preciso seguir.
Estender minhas asas de condor, num último voo...pela gélida cordilheira - do meu chiquitano trovador.
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