Além desses muros
existe uma cidade toda de pedra
habitada
por camponeses felizes
que desconhecem a dor
e cultivam o amor.
Lá
a vida brota qual semente
a cada manhã
que ressurge
do nada
do vão
das fendas das pedras
da aparente escuridão!
Além desses muros
existe um vale
perfeito: surreal
cores esvoaçantes pelos ares
a brincar
em sinfonia orquestral...
a acordar
o dia
E trazem o alvorecer
nas notas da canção
a despertar
eu e você!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Não me venha falar de amor
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Eco
Sua imagem ainda ecoa dentro de mim.
Como o sussurro no interior de
uma caverna,
a resvalar no vão e na escuridão,
a encontrar a beleza secular de
estalactites suspensas no negro céu e por elas passa
ignorando a delicadeza
frágil que encanta, seduz
e se desfaz ao menor toque: assim é você em mim!
O belo que faz ressurgir a essência na
paisagem apocalítica de um árido coração.
Coração humano, que sonha …
E acredita
que apesar de tudo: ainda amanhece.
E amanheceu!
Amanheceu nos olhos do poeta!
Amanheceu nos códigos do aprendiz!
Nas telas do artista…
Na minha metade incompleta!
Sua imagem?
:espelho
:eco
:visagem!
domingo, 17 de novembro de 2013
Procura-se
Procura-se um amigo, um amigo a qualquer hora
Que queira dividir comigo o pontilhar dessa viola...
A cumplicidade de um olhar..um carinho no seu colo
E o encanto de amar.
Uma serenata ao luar...
Uma taça de vinho...e o direito de sonhar.
Que ouça meu silêncio
Entenda meus desejos e esse medo de amar.
Quem encontrar meu amigo ..peça-o pra me procurar
Pra responder meus e-mails ou quando eu telefonar.
Diga-lhe que ele é
importante
Que traz o arco – íris no
olhar ..
E que não se sinta obrigado
E que não se sinta obrigado
A realizar os sonhos que eu
sonhar!
sábado, 16 de novembro de 2013
Entardecer
A tarde caminha lá fora, além da minha janela...
no silêncio do horizonte.
Acho que caminha dentro de mim também, com pés descalços, passos leves para não acordar os sonhos
que insisto em adormecê-los.
O lago, numa visão quase surreal se estende pelas frestas do meu portão e aos poucos se funde com a
imensidão de um céu azul, que tantas vezes abrigou meus pensamentos andarilhos, minhas orações silentes, meus olhares vazios, de Capitu.
Não!
Não é tristeza o que sinto. Sinto a paz que renasce aos primeiros pingos da chuva. Chuva de verão. Chuva do caju...a rejuvenescer a esperança já esmaecida no coração vermelho - alaranjado do semeador.
A tarde caminha lá fora.
A vida renasce aqui dentro.
Por onde andará o meu Amor agora?
no silêncio do horizonte.
Acho que caminha dentro de mim também, com pés descalços, passos leves para não acordar os sonhos
que insisto em adormecê-los.
O lago, numa visão quase surreal se estende pelas frestas do meu portão e aos poucos se funde com a
imensidão de um céu azul, que tantas vezes abrigou meus pensamentos andarilhos, minhas orações silentes, meus olhares vazios, de Capitu.
Não!
Não é tristeza o que sinto. Sinto a paz que renasce aos primeiros pingos da chuva. Chuva de verão. Chuva do caju...a rejuvenescer a esperança já esmaecida no coração vermelho - alaranjado do semeador.
A tarde caminha lá fora.
A vida renasce aqui dentro.
Por onde andará o meu Amor agora?
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Chiquitano
Asas sobre o abismo.
Pés descalços em nuvens azuis.
Lá embaixo, os aldeões em festa:
vozes
danças
cantigas - quase medievais
amores ancestrais
imemoriais.
Aqui
Tudo é sereno.
A liberdade é azul.
Traz seu rosto em cada traço,
suas palavras,
seu olhar de montanhas e vales: pontilhado de silêncios e sonoras risadas.
Os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte. É hora de partir.
Pra onde?
Não sei!
Mas sei que preciso seguir.
Estender minhas asas de condor, num último voo...pela gélida cordilheira - do meu chiquitano trovador.
Pés descalços em nuvens azuis.
Lá embaixo, os aldeões em festa:
vozes
danças
cantigas - quase medievais
amores ancestrais
imemoriais.
Aqui
Tudo é sereno.
A liberdade é azul.
Traz seu rosto em cada traço,
suas palavras,
seu olhar de montanhas e vales: pontilhado de silêncios e sonoras risadas.
Os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte. É hora de partir.
Pra onde?
Não sei!
Mas sei que preciso seguir.
Estender minhas asas de condor, num último voo...pela gélida cordilheira - do meu chiquitano trovador.
Palavras
Assustam-me
Afugentam
meus sonhos
Delírios de uma vida
: não vivida
- só idealizada
Em nuvens de algodão
: transformada!
Entre o tropel
dos seus olhos
E
Os raios da alvorada!
Afugentam
meus sonhos
Delírios de uma vida
: não vivida
- só idealizada
Em nuvens de algodão
: transformada!
Entre o tropel
dos seus olhos
E
Os raios da alvorada!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Chega um tempo
Chega um dia em que não há mais palavras.
Seu silêncio habita em mim.
Esculpiu meu sorriso,
que antes,
- menino travesso -
acordava o dia
:em notas coloridas,
:em acordes de alegria.
Palavras são poemas ao vento
Um dia, eles se calam
Se perdem na imensidão
do medo
do não
do não sei
do segredo!
Ou batem asas...em outra direção!
Chega um tempo
em que é preciso sonhar de novo
porque a vida
é o Amor em movimento!
: no sorriso da criança
na chegada inesperada
:no olhar de esperança
- na sua doce risada!
Seu silêncio habita em mim.
Esculpiu meu sorriso,
que antes,
- menino travesso -
acordava o dia
:em notas coloridas,
:em acordes de alegria.
Palavras são poemas ao vento
Um dia, eles se calam
Se perdem na imensidão
do medo
do não
do não sei
do segredo!
Ou batem asas...em outra direção!
Chega um tempo
em que é preciso sonhar de novo
porque a vida
é o Amor em movimento!
: no sorriso da criança
na chegada inesperada
:no olhar de esperança
- na sua doce risada!
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