sábado, 28 de setembro de 2013

O Encontro

Morremos um pouco a cada dia. A morte chega por caminhos tão inesperados.São palavras tristes que furtam nossos sorrisos, as cores da primavera e tiram nossa alegria de viver. Ela chega em doses homeopáticas, em forma de sonhos idealizados - na perfeição do amor- e abandonados pelo medo, pela covardia de não tentar refazer o caminho...
Morremos quando deixamos de acreditar no ser humano, aquele que senta anônimo ao nosso lado, num banco de praça, ou caminha em silêncio numa manhã, no parque, e nem ao menos desejamos um simples "bom dia..."
Morte lenta, eutanásia.... quando não somos capazes de crer em nós mesmos, de acreditar no Amor, que regenera a vida - destruída pela dor, pelo vício, pelas mentiras...suicídio enfim, por não termos coragem de viver...
Não quero viver na plenitude de quem morre a cada dia... Quero viver o dia, como se fosse o último - carpe diem , meu amigo! Não sei se verei o próximo nascer do sol... Mas se puder ver, quero que esteja comigo, brindando à vida com seu doce sorriso a permear os meus versos.


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