A paleta parecia ter vida própria. Os pincéis moviam-se numa precisão,até então, desconhecida. A tintas sobre a tela adquiria tons sobrenaturais, humanos até! O sangue misturava-se às cores e escorria lentamente por entre os alvos dedos do apaixonado pintor. Apaixonado não pela vida, porque desta já desistiu faz tempo! Apaixonado pela sua arte, porque foi tudo que lhe restou quando lhe tivera furtado até mesmo as esperanças.!
Gilvânia Souza