domingo, 21 de outubro de 2012

Anonimato

Infinito particular
a habitar dentro de mim
a gravitar
gestacionar
numa espera
sem fim!

Anônimo olhar
a invadir meu ser
meu querer
o que fazer?

Re
desenhar
o Amor
Pra
encontrar-me
em você!






5 comentários:

  1. Oi, Gil. Linda a capacidade que tens de revigorar a alma daqueles que passam por aqui. Já estava saudoso em ler as palavras lavradas por ti.
    Por entre infinitos particulares são construídos sonhos de amor os quais serão germinados e gestados pelo ventre da Esperança a permear cada amahecer.

    Beijo (encantado), bela poetisa!

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    Respostas
    1. Querido Gustavo,
      Tenho habitado entre silêncio, rodeada por indecifráveis símbolos, não é? Perdoe-me a ausência.. Mas, de certa forma, desfiz-me nesses tempos em partículas, poemas-fagulhas a povoar a universos que criei - quem sabe para substituir um que não encontrei...rs. Quisera encontrá-lo ainda que a gestar ou a permear a esperança do amanhecer.

      Um beijo carinhoso,

      Gil

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  2. Oi, Gil, bom dia!!
    Você tem esse dom maravilhoso de alinhar conceitos profundamente poéticos num pilar por vezes equilibrados somente numa palavra ou mesmo num prefixo! Perfeito. Ah, que anonimato surpreendente, que olhar anônimo deliciosamente invasivo é esse, com poderes de mover nosso infinito particular, fazendo-o cessar a espera, gerar um novo sentimento e nos mover a redesenhar o símbolo de nosso amor num novo rosto, num novo timbre de uma nova voz, num novo riso em nós, numa nova vontade de corresponder?! Porque o que em nós é às vezes anonimamente gerado é grande demais para que não desejemos profundamente compartilhá-lo com quem em nós o gerou.
    Perfeito.
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello

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  3. Lello,
    Adoro prefixos! Eles constroem, sustentam o que há de bom e de belo. Tem o poder de recomeçar, ser diferente, de dentro, de fora, da alma, do coração... Visão de longe, de perto..rs..
    Assim é o Amor: tão amplo em si mesmo - que não cabe no peito e transborda nos versos do poeta- nos meus e nos seus. Quisera que minha poesia tivesse o poder de REconstruir caminhos...
    Amei seu comentário... Beijo carinhoso...
    Gil

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