quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ateliê

"Quando a vida se revela em cores e formas...Sabores e aromas..."


A vida em fagulha
entre:
o ponto e a agulha.


Cortada,
alinhavada,
à sua
costurada!


Fios de linho...
algodão cru...
fina  cambraia...

Cabelos em desalinho
Corpos nus
Num Templo Maia... 
                                      Adormecidos...



Tecidos??
: num c-a-n-t-o
                                       Esquecidos!!!!



Ateliê
Do Amor- História
Da imagem- Memória

Eu  e você

Óleo sobre tela
: do viver.




                                                   * todos os direitos reservados    

3 comentários:

  1. Não canso de me apaixonar pela sutileza das palavras pelas quais em tão sublime pensar rediges. O coração em grande maioria, tem vários remendos, costuras que não nos fazem esquecer que feridas foram abertas. Remendos efetuados por tecidos finos, outras vezes "mulambentos", tampa buracos pregados por um tear com linhas gorsseiras, que formam quelóides, as linhas não somem, as costuras estarão sempre lá, pra lembrar que as feridas nunca saram, esquecem de doer. Remendos! como a vida é cheia deles, quisera fossem apenas lacunas, fases apagadas, branco na memória, aminézia de tempos ruins, que não merecem placas em sua sepultura...

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  2. Oi Jasa! Amei o comenatário! Dispensa palavras...
    Um beijo

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  3. Mais uma vez evidencia-se o talento e a habilidade em tecer, costurar palavras e alinhavar sentimentos às cores da vida! Muito interessante sua forma de fazer literatura. Imagens-Poema; poemas-imagem a traduzir o vivier com seu latente traço de lirismo. Belo Poema!
    Beijos ternos.

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