Outras, precisamos da vida inteira para um Amor...
Tempo
Quantos séculos cabem em cinco letras?
Quantos sonhos, nele, perdidos?
Quantos desejos, sem escolha, sublimados?
Quantos sonhos, simplesmente: enclausurados?
Infinito imensurável
Caminho solar
Inquestionável.
Quantos amores silenciados?
Vencidos
Pela distância
Pelo medo
Pelo silêncio
Pelo segredo.
Quantas lágrimas vertidas
Palavras;
Contidas
Proibidas
Na sua mudez
Esquecidas.
Tempo
A furtar você de mim
A privar-me
Do olhar
Do abraço
Do amar
Em compasso.
A unir-nos
Além da existência
Num leito surreal
Forma e essência:
Amor
:Universal.
Terceira Borboleta?...rsrsrsrsr E quem é a segunda?...rsrsrsr
ResponderExcluirVlw. querida, obrigado pela sua visita!.
beijosss
Adorei o seu blog.
ResponderExcluirSeguindo!
Beijosss
Chronos bem poderia ser o nome de uma estrela atemporal a fazer parte de uma constelação.Belo encadeamento de ideias regido pelo Tempo e pelo Amor no coração. Texto com um quê de Clarice, Cecília e Adélia. Lispector devido ao tom Universal do ato de Amar. Meireles por ser Existencial e Prado por ser Livre em essência - amineirarado. Mas o poema é, antes de qualquer coisa, um alento – acalento no coração dos crentes ou conhecedores da teia do Amor convertido em Amar. Cada sentimento exposto é uma estrela e o Maior deles as move pela ampla galáxia dos diversos universos de versos construídos em poesia, com a Intensidade e verdade latentes a pulsar dentro do peito de um eu-lírico feminino unido em eterno elo com o ser amoroso por ele encontrado. Simplesmente fantástico! Parabéns pelo Talento.
ResponderExcluirBeijo terno.
p.s: Imagem perfeita para ilustrar o contexto do texto.
A eternidade do sentimento está na intensidade de cada momento... Rima pobre mais sincera!
ResponderExcluirEquação sem solução..."o Amor é o ridículo da vida"
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