sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pausa

Minas

    é sertão
    dentro de mim...
    manhã n'alma 
    arco-íris
    sem fim!

Barrados azuis
negros-azuis...
   a entranhar-me
   possuir-me
   a
  mapear
  o DNA
  dos sonhos
    na arquitetura
    mágica
      e
    leve
    do universo do poeta
    -que habita- o silêncio dessa tarde.


Verdes
pastagens
coloridas
aragens
distantes
visagens...

   Gosto
         de tempo
         :perdido
         :vivido
         :sorvido!

Cheiro
         de infância:
         fragrância
         do envelhecido!



    
  



  

9 comentários:

  1. Eu amei! Saudade da minha infância!

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  2. Oi amiga! Que bom que a infância nos deixa cheiro e saudade... beijos

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  3. Gil, tua poesia lírica me enche de ternura. Há um que de colorido sutil e um gosto de fruta madura em tuas palavras que me cativam. Verdes são teus olhos que descortinam o que há de belo em cada momento da vida. Bjs, Moran

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  4. Oi Moran! Não imagina a alegria que sinto ao saber que pensa isso sobre minha poesia. Quero sim que ela seja leve e colorida como a vida deve ser, em cada momento, mas a alegria maior é de ouvir/ ler isso vindo de um grande escritor, como você.

    Beijos gratos,

    Gil

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  5. Gostei do jogo de palavras que seu poema nos proporciona criar, a imaginação não para, parabéns.

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  6. Que bela pausa , em palavras , em poesia . Até em "pausa" tua poesia segue.

    Bjos !

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    Respostas
    1. É Dani... A vida é uma pausa e a poesia, um instante.

      Beijo

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