segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Lua angular

Quando não há palavras


Passos descalços
   Um rústico tablado...
         Sandálias na mão...

A silhueta nua...
negros fios
balançados:
pela noite,
pelo vento
pensamentos
e amores.

O vestido na mão direita
Desprende o caminhar
A sentinela da lua
A seduzir o olhar...







O silêncio à frente
O lago e a ponte
Um  shiraz ...
entre a gente
E a noite: o horizonte.

Ângulo perfeito
      90 graus de amor
            Seu apartamento
                  meu leito

Geometria em cor.!

6 comentários:

  1. Gil, tua poesia é geométrica e espacial, tem tons aveludados e toque de uva. Me encantas aportar aqui. Bjs do amigo, Moran

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    1. Obrigada pelo elogio, Moran! Acho que começo a recuperar as cores...

      beijos,

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  2. A lua parece nos guiar , nos cuidar e com ela a noite chega a nos revelar segredos de contos de amor . Que seja a lua tua companhia em noites em que as palavras desconfortáveis desaparecem .


    Grande Beijo !!!

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    Respostas
    1. Dani, Lindas e sábias palavras. Tocou-me no fundo da minha alma "enluarada"...

      Beijos

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  3. Oi Fernando.!!!conhecerei sim, seu blog....

    Obrigada!
    :)

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  4. Belíssimos poemas minha cara! Sigo-te doravante!

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