quinta-feira, 6 de outubro de 2011
O muro e a zagaia
Às vezes as palavras somem
Silenciosas da minha mão
Na folha branca se escondem
Limite do céu e a imensidão.
Queria habitar em seu mundo
Ser uma princesa talvez
Só encontro o silêncio profundo
A trazer a noite antes das seis.
Às vezes, de palavras não preciso
Basta seu olhar na minha vida
Portal de entrada de um paraíso
Muralha no tempo esquecida.
Quisera sentir você a meu lado
Um dia, um mês, um ano inteiro
Ao seu redor, o sol gira calado
Êxtase, de um amor primeiro.
Às vezes, na areia construo castelos
Frágeis cristais, na deserta praia
Quisera tocá-los e não apenas vê-los
Mas vivo entre este muro e a zagaia.
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