quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pequenez


Em tempos de guerra
Não se fala em Amor
Não se escreve poema
Não se furta uma flor...
E
Na noite negra
: nenhum teorema!

Não se ouve a voz das águas
nem, do silêncio, o grito
os olhos mareja águas
tempestades no infinito!
Não se nota o olhar pedinte
de "SER HUMANO"tão  carente
Poder falar ... Ou ser ouvinte
Ter um nome...
Sentir-se gente!

- Sabe o meu nome?

                                                                                           * todos os direitos reservados 

3 comentários:

  1. Nem mil palavras podem descrever a beleza do seu texto . Estou maravilhada !

    Um beijo no seu coração =)

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    Respostas
    1. Dani... Senti tanto sua falta!!1 Que bom que está de volta!!! E melhor ainda já que gostou do texto... Bjos

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  2. Gil... já te disse uma vez e reafirmo! Você é Mágica!

    O que dizer da pequenez diária a se agigantar em nós e - ainda assim - não nos vencer (?)
    Muito sensível e pertinente a leitura de mundo que você faz por meio desse texto. Saiba
    : mesmo diante das tempestades, corações diferenciados como o seu vão continuar a pulsar para renovar a esperança e a crença em algo melhor. Texto muito denso e rico, a carregar em suas linhas e entrelinhas necessidades humanas da verdadeira HUMANIDADE – essa que carregas dentro do peito e deixa transparecer pelos teus tão expressivos olhos.

    Beijos, adorei o poema!

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