sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Diário

"Palavras tão pequenas para tão grande sentimento...
Sonhos tão serenos para tão sublime momento..."
A vida é assim:
um sonho a cada dia
um dia ao anoitecer
um arco-íris de alegria
E o cheiro do viver...
É furtar um raio de sol
andarilhar na estrada deserta
na tempestade, frágil farol
segurança na noite incerta.

É dia alegre, noite feliz
Poesias, contos ou romances
tarde azul, a flor de lis
O amor em seus nuances...!
É acordar no seu abraço
E na alma, invisível sinfonia
Traço simétrico, mágico compasso
Duas retas na mesma sincronia...!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fascínio


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Adota-se uma poetisa 
com alma livre de condor


Espaço-etéreo ao som da brisa,
enquanto procura o Amor.


Ouça o silêncio da canção 
que compus nas horas mortas


Feita de sussuros e suspiros 
e de muitas estrelas tortas.


Precisa-se de um jardineiro:
  mágico a equilibrar o planeta


Cultivar a alegria( do mundo inteiro)  
em canteiros suspensos de violeta;


Preparar a terra, jogar a semente 
e paciente esperar a chuva de outono


Fio tênue entre o coração e a mente, 
e de seu amor ainda ser o dono.


Procura-se um amigo ou um amante 
que devolva-me a vontade de sonhar

Que acrescente aos meus dias razões pra viver, 

e  me muitos motivos pra cantar.


Cantar a vida na beleza do instante 
em que seus olhos silenciar a razão




Palavras não ditas - amor delirante - 
entre notas mágicas dessa canção.







terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Recorte

Beijo roubado
Gosto de aurora
        Mel e melado
        Pequena amora!
Flor de canela
Sua pele, menina
        Girassol na janela
         Mais uma esquina...
Olhos fechados
Inebriante cheiro
         Carinhos furtados
          Amor primeiro!

Jardim de sabores
Céu em aroma
          Todas as cores
          Num mesmo idioma.!
Guirlanda de amores
Fronte altiva
         Delicadas flores
         E a alma cativa.!



sábado, 10 de dezembro de 2011

Pessoas-satélites

Há pessoas que se apropriam da alma, dos sonhos, do brilho do outro, porque não suportam a insignificância do seu ser diante do universo.



Pessoas - deserto:

                 sem chuva
                 sem cores
                 sem verdes
                 - amores.
Atemporais: abandonadas no tempo... ingerminável semente.

Locomotiva
                 sem  Estação:
                 branco andarilho
                 em disforme
                 rotação.

Pessoas- satélites: a roubar-nos a luz
                vazias de si
                colonizando alma-alheia
                alfabeto sem "i"
                lenda sem  sereia!

Pessoas meta-morfas
             parasitas do amor
             insetos da amizade
             orquídeas em flor
             : Cactos na verdade!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Neo

Pensamentar
                a vida
Recriar
                a dor
Sonhamar
                você
Entre lua e flor...


Re (inventar)
                o amor
Des(cobrir)
                a nudez
Amar...Amar...
                E amar
- Bela insensatez!


Re(desenhar)
                o limite
Transamar
                o poente
Poetizar
                um palpite
Sonhamar
                novamente!


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